Na madrugada da última sexta-feira (20) foi lançado o satélite CBERS-4A em Taiyuan (China), cidade localizada à menos de 800km da capital chinesa, Pequim. Construído em parceria brasileira, além de substituir o antigo CBERS-4 (colocado em órbita à 5 anos ), o objetivo dele é contribuir com o monitoramento da agricultura e vegetação brasileira, além de também ajudar em estudos do meio ambiente e da região amazônica. Ele também tem um sistema de alerta quando há riscos de queimadas e desmatamento da floresta.
Além deste sistema de alerta, ele também é equipado com uma Câmera Multiespectral e Pancromática de Ampla Varredura (WPM), uma Câmera de Campo Largo (WFI) e uma Câmera Multiespectral Regular (MUX) que são similares à de grandes programas de sensoriamento remoto orbital no mundo, como em LandSat (EUA), Corpenicus (U.Europeia) e Resourcesat (Índia).
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o satélite chegará a dar 14 voltas por dia ao redor da terra, operando por pelo até 2025. Com um custo de R$190 milhões, o satélite teve participação de um total de 200 cientistas tanto brasileiros (INPE) quanto chineses (CAST). Tanto a China quanto o Brasil racharam este valor e custo ao meio, pagando cada aproximadamente R$ 80 milhões.