A Microsoft começou a visitar locais latino-americanos e brasileiros, com a expectativa de conseguir barrar as ações de um grupo internacional de cibercriminosos, e essa ação foi feita para que os roteadores comprometidos com o Trickbot sejam trocados presencialmente, isso é um malware que é gerenciado pelo US Cyber Command, e como um de seus alvos permanentes é a big tech.
Países como Bielorrússia, Suriname, Rússia e Ucrânia são onde os invasores estão espalhados. Eles também criam redes de máquina (botnets), e assim eles conseguem realizar ataques de ransomware e também fazer outras operações ilegais.
A maior dificuldade de mitigar essas investidas é pelo fato de eles conseguir sequestrar os componentes dos dispositivos inteligentes sem que os proprietários consigam perceber a ação. O site The Verge destaca que com a troca dos roteadores, há uma tática eficaz.
O grande desafio
O gerente geral da Unidade de Crimes Digitais da Microsoft, Amy Burneym diz que é um grande desafio combater o Trickbot, mesmo que em 2020, a empresa conseguiu destruir pelo menos 94% da infraestrutura do US Cyber Command, e conseguindo evitar possíveis ataques às eleições dos EUA.
As autoridades estão de olho na ação da empresa. Uma mulher que estaria envolvida com a construção do malware por trás de ataques a hospitais, governos e escolas foi indicada pelo Departamento de Justiça norte-americano.
E para que o roubo de credenciais seja reduzido, os bloqueios de sistemas e a exigência de pagamentos de terceiros são apenas uma parte das tentativas de a empresa conseguir combater essas ameaças. E para isso é essencial uma parceria com provedores de serviço de internet locais.