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Sim, sua câmera de segurança pode ser Hackeada!!!

Este final de semana instalei uma câmera de segurança em minha casa. De fácil instalação, o modelo (figura 1) escolhido, sendo necessário apenas colocar no bocal e ligar o interruptor. Instalei o aplicativo no celular e conectei na minha rede wifi, pronto minha câmera estava funcionando.

O aplicativo comanda as funções do aparelho — Foto: Divulgação/JTC

Figura 1 – Modelo Lampada espiã


Achei fácil até demais.

Então, como especialista em segurança da informação me veio a preocupação:

Será que alguém pode hackear minha câmera???

E a resposta é: SIM.


É quase impossível perceber se uma câmera de segurança ou babá eletrônica foi hackeada. Para pessoas destreinadas na área de tecnologia podem passar completamente despercebido e a maioria das pessoas não saberiam nem por onde começar para verificar.

Apenas como conhecimento existem duas maneiras possíveis de um hacker obter acesso a sua câmera: localmente ou remotamente.

O acesso local precisa estar dentro do alcance da rede sem fio na qual sua câmera está conectada. Eles podem ter acesso a sua rede sem fio, tentando adivinhar a senha com força bruta ou falsificar a rede e bloquear a atual.

Porém hackers remotos são muito mais provável, pois violações de dados podem expor suas credenciais de login que acabam em mãos erradas.

Mas e agora??? A má notícia é que nada é 100% livre de ataque, não podemos fazer muita coisa para evitar.

A boa notícia é que realizar a trocar a senha com frequência e utilizar senha fortes podem evitar.

 Prevenções para não ser hackeado:

  • Use câmeras de fabricantes confiáveis, sejam elas parte de um sistema de segurança monitorado profissionalmente ou um dispositivo DIY.
  • Use câmeras com criptografia de ponta a ponta de alto nível.
  • Altere suas credenciais para algo que não possa ser adivinhado facilmente (em particular, evite usar senhas que você já usa para outras contas online).
  • Atualize o firmware da câmera com frequência ou sempre que possível.
  • Use a autenticação de dois fatores, se possível.
Fonte: CNET

 

Ana Costacurta
Cientista da Computação e Especialista em Segurança da Informação

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