Na ultima segunda-feira (21), o YouTube foi processado por uma ex-moderadora de conteúdo. O site foi acusado de não proteger de forma adequada os seus funcionários que tem a função de verificar e remover vídeos de conteúdos violentos.
A antiga moderadora afirmou que teve que assistir cenas de decapitação, abuso infantil, tiroteios e alguns outros conteúdos perturbadores. Por conta desses episódios horríveis costumava ter pesadelos, ataques de pânico e fobia de multidões, alegou que empresa não prestava nenhum tipo de suporte psicológico.
A ex-moderadora relata que a maioria dos agentes eram terceirizados pela empresa Collabera. Ainda confirma que o número de funcionários era insuficiente, ou seja, eram obrigados a acabavam extrapolando as quatros horas que recomendadas.
O processo aparece em momento em que o assunto mais discutido é a saúde mental no trabalho e em casa. Nessa fase de pandemia, a empresa utilizou por meio de maquinas para localizar e remover todos os tipos de conteúdos impróprios, mas teve que voltar a usar funcionários, por conta de censuras indevidas.
O escritório de advocacia Joseph Saveri, de São Francisco, que representa um grupo de moderadores do Facebook, entrou com uma ação semelhante, que resultou num acordo de US$ 52 milhões em maio.